SAKINEH: RIFUGIATI IRAN, TIMORI DI ESECUZIONE A BREVE
TGCOM.IT
1/11/2010
Sakineh, "forse esecuzione a breve"
Rifugiati Iran: "Accelerati i tempi"
Sakineh, la donna iraniana che rischia la condanna a morte per adulterio e complicità nell'omicidio del marito, potrebbe essere giustiziata nel giro di pochi giorni. A lanciare l'allarme è il presidente dell'associazione dei rifugiati Iraniani residenti in Italia, Karimi Davood. "Abbiamo ricevuto dall'Iran fondate informazioni di un'accelerazione dei tempi dell'esecuzione: potremmo essere alla vigilia dell'impiccaggione", ha detto.
PRESIDENTE ASSOCIAZIONE, SERI RISCHI DI UN BLITZ IMPICCAGGIONE
ROMA
(ANSA) - ROMA, 1 NOV - Sakineh, la donna iraniana che rischia
la condanna a morte per adulterio e complicità nell'omicidio
del marito, potrebbe essere giustiziata nel giro di pochi
giorni. A lanciare l'allarme è il presidente dell'associazione
dei rifugiati Iraniani residenti in Italia, Karimi Davood.
"Abbiamo ricevuto dall'Iran fondate informazioni di
un'accelerazione dei tempi dell'esecuzione: potremmo essere alla
vigilia dell'impiccaggione", riferisce spiegando che Teheran
avrebbe inviato a Tabriz, città dove sono detenuti il figlio di
Sakineh e del suo legale, l'ordine di non rilasciarli fino a che
non sarà eseguita l'esecuzione della donna.
Un segnale che - spiega la fonte - "procura grande
preoccupazione: il regime dei mullah - ribadisce - intende
impiccare Sakineh in grande segretezza e lasciare il mondo di
fronte ad un fatto compiuto". ...
(ANSA).
ENFORCAMENTO
Sakineh pode ser executada em poucos dias, denunciam ativistas de direitos humanos
Publicada em 01/11/2010 às 19h04m
O Globo
ROMA - A iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, que atraiu as atenções do mundo inteiro ao ser condenada à morte por apedrejamento sob a acusação de adultério, corre o risco de ser executada em poucos dias, denunciaram ativistas de direitos humanos. De acordo com o presidente da associação Refugiados Políticos Iranianos na Itália, Karimi Davood, o governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad pretende "enforcar Sakineh em segredo e deixar o mundo diante de um fato consumado".
- Recebemos do Irã informações fundamentadas de uma aceleração dos tempos de execução. Podemos estar na vigília do enforcamento - afirmou Davood.
Recebemos do Irã informações fundamentadas de uma aceleração dos tempos de execução. Podemos estar na vigília do enforcamento
Ele explicou que Teerã enviou a Tabriz, a cidade onde estão detidos o filho de Sakineh, Sajjad Ghaderzadeh, e seu advogado, Javid Houtan Kian, uma ordem para não soltá-los até que seja efetivada a pena.
A porta-voz do Comitê Internacional contra o Apedrejamento, Mina Ahadi, afirmou que também recebeu indicações deste tipo.
- Haveria uma carta da Alta Corte de Teerã a Tabriz na qual se pede não soltar o filho de Sakineh e seu advogado até que a mulher seja executada - comentou ela.
Sajjad e Kian foram detidos junto a dois jornalistas alemães enquanto davam uma entrevista, há três semanas. Neste sábado, Ahadi afirmou que o familiar da iraniana estava "isolado em uma cadeia secreta" e vinha sendo "brutalmente agredido pela polícia". Segundo as últimas informações, Sakineh continua presa.
A iraniana havia sido inicialmente condenada a morrer apedrejada, pena que foi suspensa em agosto, mas autoridades anunciaram em setembro que o castigo havia mudado para o enforcamento. Com isso, passaria a valer o crime mais grave pelo qual Sakineh era acusada - de ter sido cúmplice no assassinato do marido.
Logo depois que a informação foi divulgada, o Ministério de Relações Exteriores iraniano rejeitou que a decisão fosse definitiva e garantiu que os procedimentos legais ainda não estavam concluídos.